RHEILA CRISTINA BORGES GOUVEIA
Resumo:
O estudo sobre Educação Financeira no Ensino Médio ainda não é assunto presente em algumas instituições de ensino brasileiras. Ao mesmo tempo em que percebemos a ausência da Educação Financeira, deparamo-nos com acesso facilitado ao crédito, seja através de cheque especial, cartão de crédito, empréstimos, financiamentos, entre outros. Aliados, esses dois quesitos desequilibram as finanças pessoais, podendo levar os indivíduos ao comprometimento exagerado de renda, além de comprometer o planejamento para a aposentadoria, por exemplo. Proporcionar o aprendizado de conceitos matemáticos como porcentagem, juros simples e compostos, taxas de juros, dentre outros, de forma interligada aos termos relacionados à economia básica e Educação Financeira, como inflação, operações de crédito (empréstimos, financiamentos), sistemas de amortização, investimentos (caderneta de poupança, títulos públicos, certificado de depósito bancário, letra de crédito imobiliário, letra de crédito do agronegócio), previdência privada, contribuindo para a formação dos alunos de ensino regular como cidadãos críticos e capacitados, sendo capazes de buscar informações e soluções para a gestão de suas próprias finanças, ou seja, auxiliando os na tomada de decisões assertivas e conscientes. A proposta deste estudo é discutir sobre a importância da implementação do ensino e aprendizagem de Educação Financeira para alunos de ensino médio da rede pública, apresentando sugestões de conceitos a serem trabalhados, além de discutir sobre como o Estado tem se posicionado a respeito. Por meio da Educação Financeira é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas e da comunidade onde vivem, visto que os níveis de endividamento e inadimplência estão estreitamente ligados à qualidade das decisões financeiras dos indivíduos.
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